MOBILIDADE INTELIGENTE
Haveria um grande investimento no setor do transporte público. Por mais que as forças seriam concentradas para que o cidadão não tenha que atravessar grandes distâncias para realizar funções básicas do cotidiano, como trabalho, mercado e ensino, ainda haveria uma boa estrutura de circulação para estimular o indivíduo a circular pela cidade por razões de lazer, como para ir a centros culturais ou parques (por mais que todos também seriam bem espalhados pela cidade). O transporte seria gratuito e majoritariamente por trens movidos a placas magnéticas, que gerariam energia conforme fossem utilizados, tal como as catracas e estações, em que o indivíduo geraria a energia a partir da sua movimentação, por meio de um sistema de captação de energia mecânica.
Também haveria uma grande estrutura de ciclovias, tal como postos de bicicletas já existentes, mas com um sistema inteligente integrado, que conseguiria analisar o funcionamento e o estado de conservação das bicicletas e teria um sistema mecânico de concerto em cada estação de distribuição. Além disso, esse sistema também identificaria o eventual desequilíbrio entre a quantidade de bicicletas em cada um dos pontos e receberia um sinal para se transportar de uma região para a outra em seu sistema de direção automática.
O maior uso de bicicletas no cotidiano dos cidadãos iria além de estimulá-los a serem mais ativos e saudáveis, diminuiria as taxas de emissão de carbono e acabaria com os grandes engarrafamentos da cidade de São Paulo.
Os carros privados ainda existiriam, mas seriam todos movidos a hidrogênio e, devido ao grande sistema de trens, teriam pouca utilidade no cotidiano. A organização do transporte seria mediada pelo “Sistema de Apoio à Mobilidade” (SAM). Nele, o cidadão preencheria o destino que deseja ir e o sistema calcularia qual trajeto e transporte seria o ideal a ser seguido, a partir das variáveis: distância, situação e percurso.
O carro poderia ser uma das sugestões apontadas, principalmente em casos de emergências ou viagens de longas distâncias. O cidadão deveria descrever a situação que seria analisada instantaneamente por uma IA. Caso o carro não seja a opção sugerida mas o indivíduo ainda quisesse utilizá-lo, ele poderia, no entanto, tal ação geraria uma taxa de circulação.