COTIDIANO INTELIGENTE
As construções seriam feitas todas a partir de um modelo pré projetado e móvel, com o intuito de baratear os custos da fabricação das casas buscando diminuir a falta de teto das pessoas. Além de ser feita principalmente com materiais biodegradáveis, as casas possuíam estrutura adaptável, possibilitando sua expansão e customização, conforme os interesses estéticos e afetivos de cada indivíduo. Também haveriam painéis fotovoltaicos em todas as moradias que, além de fornecer energia para uso individual, também criam uma camada de isolamento a mais para proteção à luz do dia.
As atividades culturais também seriam estimuladas pelo governo. Haveria a criação de no mínimo um sesc por distrito que ofereceriam uma ampla gama de esportes a atividades culturais e todos os museus passariam a ser gratuitos. Todos os estudantes ganhariam um passe gratuito para atividades recreativas (que iriam desde cinema até escalada), que estaria registrado no sistema de dados integrado e também possuiria identificação pela íris.
O sistema de saúde seria 100% público e organizado por distritos. O sistema de dados integrado também estaria presente nessa área, com todas as informações médicas de todos os moradores. Com isso, tanto hospitais, quanto farmácias e consultórios teriam acesso às questões e histórico médico do paciente, facilitando a realização de diagnósticos. Além disso, todas as casas possuíam um painel voltado para a organização de saúde de seus moradores, que escanearia diariamente o indivíduo, checando por qualquer anomalia. Esse painel também organizaria o cronograma de remédios, vitaminas, atividades físicas e qualquer outra necessidade cotidiana voltada para o bem-estar.
Ainda pensando no bem estar, casas e bairros teriam hortas coletivas que, além de desincentivar a produção em massa de alimentos e estimular o consumo sazonal e local, também barateariam os custos da alimentação, direto primordial de todo e qualquer indivíduo. Assim como os alimentos, a água também seria de fácil acesso. Seriam instalados bebedouros públicos nas ruas de toda a cidade, tal como banheiro e chuveiros gratuitos e autolimpantes.
Por último, a segurança seria reforçada. Haveriam câmeras e drones de monitoramento, que seriam administradas por um comitê paritário - sociedade civil e poder público.
A segurança seria garantida por uma força pública não militarizada. Essa força pública seria composta, principalmente, por pessoas do próprio distrito que iriam atuar. Os indivíduos possuiriam um treinamento específico para se tornarem mediadores da comunidade e teriam contato direto com o comitê de monitoramento, para auxiliar na solução de problemas.