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SÃO PAULO INTELIGENTE 

DIGITAL, HUMANA E SUSTENTÁVEL

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SÃO PAULO INTELIGENTE 

DIGITAL, HUMANA E SUSTENTÁVEL

Não existe apenas um caminho para construção de uma cidade inteligente. Não se trata apenas de uma questão tecnológica. Mas sim, a quais interesses esse modelo estará atendendo.

 

Valores humanistas e alteridade são essenciais na formação dessa cidade. Como visto antes, uma cidade é necessariamente um projeto coletivo. Ela não existe apenas por seu espaço urbano, mas sim pela interação entre indivíduos que a habitam. Para uma cidade ser verdadeiramente inteligente, ela deve atender as necessidades de quem a constitui: seus cidadãos. 

 

A sustentabilidade também é um elemento constitutivo fundamental desse modelo. Estamos adentrando rapidamente para um cenário de catástrofe ambiental, que a princípio se apresenta como irreversível. Um dos eixos de estruturação de uma cidade inteligente são as políticas de preservação e recuperação ambiental. A sustentabilidade dialoga com transporte, habitação, educação, saúde e diversos outros elementos  que constituem o viver urbano. Portanto, a questão ambiental é eixo fundamental de todas as dimensões do planejamento de uma cidade inteligente. 

 

O conceito de Smart City surge a partir da digitalização do espaço urbano, apresentada pelo mercado como caminho inevitável de seu futuro. Mas mesmo que seja inevitável, uma coisa é certa, não é neutro.

A forma de implantar a tecnologia é que vai definir o quanto ela vai atender os interesses de mercado, ou se vai atender as necessidades da população como um todo. Para isso, ela tem que ser acompanhada pela sociedade civil organizada, ou seja, o controle político da implementação do digital na cidade é essencial para que a governança de dados não seja apenas uma mercadoria. Desta forma, cidades inteligentes podem ser ferramentas fundamentais de desenvolvimento sustentável urbano, redução da desigualdade social e ampliação e melhoria das possibilidades culturais, educacionais e de saúde. 

Para o funcionamento da cidade São Paulo Inteligente, primeiro foi elaborada sua organização administrativa

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A cidade de São Paulo Inteligente seria dividida em diversos pequenos centros com organizações administrativas locais, em uma esfera menor, e por um comitê coletivo, em uma esfera maior. Cada centro possuiria todos os equipamentos públicos básicos de uma cidade: Hospitais, escolas, farmácias, etc. E os cidadãos utilizariam dos benefícios das regiões em que morassem.

 

Além disso, cada cidadão possuiria um único número de código de identificação. Através dele seria possível acessar todos os serviços de uma cidade inteligente. Na maior parte das vezes, esse número não será necessário, pois a identificação do cidadão se daria por meio de leitura da íris. Ainda sim, o código existiria para a organização dos dados que seriam feitos em um sistema integrado. 

 

Ele também seria utilizado no mercado de trabalho. Para aplicar para um novo emprego, os habitantes de cada região se inscreveriam na vaga apenas com esse número de identificação, que não revelaria gênero, orientação sexual, origem étnica e nem a idade do indivíduo, apenas se ele está dentro da faixa etária necessária para o emprego, se mora no distrito correspondente e se já concluiu o ensino básico. Isso preveniria que alguém fosse contratado ou não por alguma característica pessoal, buscando oferecer oportunidades iguais.  

Políticas de segurança de dados da cidade

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