AMBIENTE INTELIGENTE
A preocupação com a sustentabilidade não acontece somente dentro de seu nicho. Ela está presente em todos os setores apresentados, desde a educação ambiental, a economia verde e transporte com zero emissão de carbono. No entanto, além das questões que transbordam entre outras áreas administrativas, também é necessário ter um olhar específico para a sustentabilidade, como voltado para a energia, reciclagem e saneamento.
São Paulo Inteligente seria uma cidade zero carbono. Os carros seriam movidos por hidrogênio, enquanto que os trens funcionariam por condução de placas magnéticas, além do incentivo ao maior uso de bicicletas no cotidiano.
Em cada distrito seriam feitas zonas de captação de energia por meio de parques eólicos, painéis solares e fábricas de biogás alimentados por lixo, estrume e dejetos vegetais. Também haveriam painéis fotovoltaicos em todas as moradias que, além de fornecer energia para uso individual, também fornecem uma camada de isolamento a mais para proteger da luz do dia.
Haveria o investimento em diversas políticas públicas de saneamento básico. O consumo mais consciente da água, com sistema de sensores nas torneiras (diminuindo o desperdício) e toda a água seria reutilizada para nos espaços verdes e hortas espalhadas pelos bairros. A continuação e intensificação da limpeza dos principais mananciais de São Paulo, como o Rio Pinheiros e o Tietê, também seria pauta. Além do desenvolvimento de um sistema de tratamento de esgoto similar ao de Melbourne e fim dos aterros sanitários.
O sistema de reciclagem também seria aprimorado. Com leis que obrigassem as empresas produtoras a pagar uma taxa sobre as embalagens que produzem e sistemas de devolução de garrafas, como ocorre em Vancouver nos Canada, haveria uma considerável queda no descarte. Também seriam instauradas políticas que incentivassem maior uso de materiais de rápida decomposição, como sacolas plásticas de amido de mandioca, que se decompõe em alguns meses.
O lixo também seria uma fonte de energia. As fábricas de biogás alimentariam as cidades com dejetos. Enquanto que haveria uma reciclagem intensiva aos recicláveis, como acontece no Japão.